segunda-feira, 28 de julho de 2008

O parto

Saio da inércia e miro uma luz no fim do túnel. Rompo a placenta e começo então a penetrar na atmosfera nebulosa de um emaranhado de informações, com a mesma não-linearidade das conexões em rede...Navegando encontro: soluções tecnológicas para inclusão digital, barreiras sociais e econômicas, projetos de inclusão digital no Brasil, Acessa SP...até que....Lidec - Laboratório de Inclusão Digital e Educação Comunitária... e eis que surge o primeiro suspiro, seguido do primeiro grito de quem acabou de nascer:Bom demais!

Bom demais saber da existência desse laboratório! Saber que, tão perto, há pessoas pensando na rede e em suas interferências sociais e, mais ainda, agindo na esfera pública e mostrando que inclusão digital não é apenas um nome bonitinho que está na moda e, por isso, é uma causa a ser abraçada pelo departamento de RSC (Responsabilidade Social Corporativa) de uma empresa ou a ser incluído, de forma tática e não estratégica e fundamentada cientificamente, num plano de Administração Pública. É sim uma demanda pública, decorrente das transformações sociais e econômicas do mundo contemporâneo.

Nesse novo momento da história da humanidade (denominado como Sociedade em Rede, Sociedade da Informação, Pós-Industrialismo, Hipermodernidade etc.)*, as condições necessárias para acesso à Internet e, principalmente, à leitura, interpretação e compreensão do conteúdo da rede e o senso de interatividade e proveito desse recurso, são necessidades públicas e sociais e, por que não dizer, humanas, considerando o direito à educação e à informação, previstos em nossa Constituição Federal como condição para a existência digna de uma pessoa. Fechando com palavras de Hernani Dimantas, do coordenador do LIDEC, “inclusão digital, enquanto parte de um processo de inclusão social, é para todos”.

*Cito as diversas nomenclaturas com o intuito de demonstrar a atualidade do assunto, porém, sem desconsiderar as diferenças conceituais das mesmas.

Só para contextualizar esse momento de explosão neural:
Além da necessidade de colocar “no papel” meus pensamentos orientados para a definição de um tema de dissertação (combustível), o momento de ócio profissional (comburente) foi o pano de fundo propício para gerar uma reação química exotérmica.

3 comentários:

Anônimo disse...

gostei da idéia, se estou certa o teu interesse é algo sobre inclusão digital, é isso?
Me lembrei de um autor, Pierre Levy, que trata um pouco desta questão na conteponaneidade.

Ana Cláudia disse...

Oi Dê! adorei sua iniciativa, e realmente você tem muito a contribuir para a era digital, que sabemos que não é somente uma tendência. Como também tenho interesse nesse barco, acho que temos muito a trocar figurinhas daqui pra frente. O último parágrafo, da contextualização foi sensacional, muito a ver com seu momento atualíssimo! :-)
Beijão e boa sorte!

Anônimo disse...

Parto!!!
Placenta!!
Já estou me acostumando com o assunto...risosss....
Dê, bom texto....e acredito que vc tem muito a contribiur.....
boa sorte...bjs
Dennis